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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Um Menino e o seu Guarda Chuva

Ele supôs que seriam 3 da tarde, uma vez que o sol irradiava lá fora, enquanto dentro de si, nunca havia estado tão nublado. Em uma dessas metáforas, as expectativas e a felicidade que agora era o ápice dos desejos, seriam o sol que não conseguia aparecer devido a imensidão de nuvens como a tristeza, o desespero e a falta de motivação. Talvez essa fosse a mais famigerada das nuvens, aquela que se você levantar a cabeça e olhar fixamente para cima não irá ver um arco íris se formar, mas uma densa neblina causada pelo medo de ficar sozinho, seguida de uma tempestade  carregada de angústia e saudade.
     O menino que sempre andava com seu guarda chuva, ainda assim se molhava, e enquanto procurava por um refúgio, recebeu ajuda de amigos e sorrisos desconhecidos que montaram um abrigo. Agora poderia sempre chover lá fora, mas ele iria se manter sempre aconchegado e seco.
     Ele aprendera que não precisava perder tudo para encontrar aquilo que faltava, e que  não adiantava se isolar, pois enquanto ele tivesse pessoas boas ao seu lado, a chuva não iria mais ser um incômodo.
     Existem mais coisas boas do que ruins no mundo, você só precisa procurar com vontade e entender que as nuvens e as tempestades trazidas por elas sempre serão passageiras, enquanto o Sol sempre estará brilhando na imensidão do céu que é a vida.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Sempre Haverá Esperança

Eis que aquele homem se pegou sorrindo de suas próprias ironias. Seu sorriso não era irônico, tão pouco a dor que ele sentia ao perceber a grande ironia que era a vida. Crescera acreditando que a vida era feita de escolhas, mas gora que era homem feito, sabia que estivera errado o tempo todo, afinal ele não havia escolhido ter a solidão como sua única e fiel amiga. Não havia escolhido sentir tanta dor por não ter alguém, muito menos pôde escolher não se sufocar coma a dor de não ter alguém por quem lutar.
     Essas eram as consequências de suas escolhas , e enquanto a solidão o chamava para uma longa dança a dois, o homem ia tentando lembrar da época em que era um menino tolo e inocente, um garoto que não podia imaginar o grande perigo que era o livre arbítrio. Ser livre pra escolher o que quer sempre pareceu algo tão deslumbrante que não se pode culpar ninguém por fazer algumas escolhas erradas.
     O fato é que não se pode voltar atrás de nossas escolhas, assim como palavras ditas nunca retornarão para seu lugar de origem. O homem não escolhera a solidão, mas poderia escolher alimentar a esperança de encontrar ou ser encontrado por alguém. 
     E foi com esse pensamento que agora, até mesmo a solidão que era quem mais o conhecia, se assustara com o sorriso que o homem dera, e ficou sem entender quando o homem agora com energia e coragem de um menino tolo gritava a todos: "Sempre haverá Esperança!"

sábado, 25 de abril de 2015

O calor do Café, e o calor do Amor


Quem garante , que o que você quer
E o
que  o outro pode oferecer
Serão o mesmo parecer
Uma vez que você não pode se conter
Em querer sempre mais?

Quem garante, que você merece sequer o necessário
Se nem ao básico você corre atrás?
O "querer" parece ser algo fugaz
Quando se começa do zero
Mas se você já tem tudo e isso não basta
Seria o amor, aquilo que falta?

Não tem como garantir que você irá encontrar o amor na próxima esquina
Nem que será fácil, seja o seu gosto por menino ou menina
ou os dois.
É fácil amar, e nem precisa querer para poder se apaixonar
Mas a recíproca que você tanto almeja
Talvez demore mais que uma xícara de café
Que de certa forma, também esquentará seu coração
Numa noite fria e solitária.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

De Janeiro a Janeiro

Quando um ano está para se findar as pessoas só conseguem pensar no próximo ano e o novo começo que ele vos trás. E o mês de Janeiro trouxe consigo a esperança de um recomeço melhor com novos acertos e o aprendizado que se pode tirar de alguns erros.
 Janeiro trouxe para o menino com nome de cidade aquela famosa esperança que alimenta a criação de sonhos e a coragem necessária para correr atrás da realização dos mesmos. Trouxe aquela certeza de querer sua própria independência, e a incerteza de consegui-la. Mas ele não estava sozinho nessa, levava em sua bagagem todo seu aprendizado de uma breve vida de escolhas erradas, um sorriso no rosto e o otimismo que aprendera com sua parceira de decepções: Valentina.
Já tinham tudo em mente, planos traçados para alcançar os sonhos ali tão desejados. Planos "A" e "B" já esperavam para  ser colocados em prática, e o menino guardara com ele um pedaço de papel pra rapidamente planejar um Plano "C", caso fosse necessário. Não havia nada que os impedisse de conquistar aquilo que tanto desejavam, mas Janeiro estava apenas começando e eles precisavam ter a calmaria das ondas do Leblon enquanto ansiavam pela vida boêmia dos cariocas. Enquanto conversavam sobre o futuro dos dois, o menino procurava acalmar seu coração, pois tudo tem seu tempo, e como dizia sempre Valentina: "Se for pra rir eu Rio de Janeiro a Janeiro".